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Projeto 7: Relação dos ácidos graxos ômega 6/ômega 3 na alimentação

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Estudos têm demonstrado efeitos benéficos de ácidos graxos poliinsaturados, especialmente da família n 3 sobre o nível de lipídios séricos, ação antitrombocitária sobre as plaquetas e proteção contra algumas doenças, inclusive o câncer, sendo mais efetivo do que certas drogas convencionais inibidoras do crescimento do tumor. O efeito mais consistente destes ácidos sobre os lipídios séricos de humanos ou de animais é a redução na concentração de triglicérides nas lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL). Estas partículas ricas em triglicérides, após a hidrólise por ação da lipase lipoproteica, e interações com outras partículas de lipoproteína do plasma, dão origem às lipoproteínas de baixa densidade (LDL), que são indesejáveis. No homem, as LDL são responsáveis pelo transporte da maior parte do colesterol sérico. No plasma de humanos tratados com dietas ricas em ácidos graxos n-3, as LDL são diminuídas. Ocorre também um aumento do colesterol das lipoproteínas de alta densidade (HDL), que são desejáveis, sendo responsável pelo transporte do colesterol dos tecidos periféricos para o fígado, conhecido como transporte reverso do colesterol. Dietas ricas nestes ácidos também inibem o metabolismo do ácido araquidônico (C20:4n-6), que é o principal substrato para as enzimas lipoxigenase e cicloxigenase na biossíntese de eicosanóides (prostaglandinas, tromboxanas, prostaciclinas e leucotrienos), que possuem função na aterosclerose, nas reações imunológicas, alergias e nas inflamações, sendo que a tromboxana A2 é fortemente proagregatória e vasoconstrictora .
Palavras-chave: ácidos graxos, ômega 6, ômega 3, alimentação

Última atualização em 2012-08-16 17:01:00

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